A MOPE é uma empresa com mais de 20 anos de atuação no mercado de mineração. Nesse período desenvolveu diversos projetos de Engenharia de Processos e rearranjos operacionais de usinas de beneficiamento mineral no Brasil e América Latina, adquirindo experiência com Ferro, Ouro, Cobre, Magnesita, Calcário, Terras Raras, Fertilizantes, entre outros.
A fundamentação teórica dos serviços de consultoria em processos minerais que a MOPE desenvolveu para o mercado de mineração é baseado no Modelo Operacional, um compêndio de engenharia de processos que foi desenvolvido por Alexis Yovanovic (fundador da MOPE) desde 1987 para diversas operações mecânicas de beneficiamento mineral.
A primeira publicação do Modelo Operacional na imprensa aconteceu no ano de 1991, na Revista Minérios & Minerales (Nº 167), sendo um dos temas de capa, com o título: “TECNOLOGIA MINERAL – Nova abordagem: o modelo operacional”. O Alexis foi muito ativo e sempre escreveu para jornais e revistas especializados no setor de mineração, produzindo inúmeros artigos técnicos e análises de mercado, além de ter concedido diversas entrevistas.
O Modelo Operacional foi divulgado nas duas décadas seguintes em diversos congressos e seminários pelo Brasil, Chile, Istambul, Canadá e Austrália. A partir dos seus trabalhos de processos, a MOPE criou a área de tecnologia dedicada ao desenvolvimento de soluções para usinas de beneficiamento mineral. Com o falecimento do Alexis no ano de 2024, a MOPE passa a trabalhar exclusivamente com o MOPECONTROL, sistema de gestão operacional de usinas de beneficiamento mineral criado a partir de uma consultoria realizada na usina de ouro da antiga NXGOLD (atual ERO Xavantina) no ano de 2013.
O MODELO OPERACIONAL é um compêndio de engenharia de processos que vem sendo desenvolvido por Alexis Yovanovic desde 1987 para diversas operações mecânicas de beneficiamento mineral. Nele se estabelece uma analogia com os processos químicos criando uma nova interpretação fenomenológica para a transferência entre partículas minerais. O Modelo Operacional define como as partículas minerais se comportariam caso fossem moléculas, orientando-as sempre pelo caminho mais curto, assim como o GPS para um motorista.
Em 2004 foi editado o primeiro livro da série de engenharia sobre o Modelo Operacional: “Engenharia da Concentração de Massa por Flotação, Volume 1: Fundamentos da Flotação” (ISBN – 85-904718-1-0), o qual foi distribuído em diversos círculos acadêmicos e científicos em geral, principalmente no Brasil e Chile. Em 2006 foi editado o segundo livro: “Engenharia da Cominuição e Moagem em Moinhos Tubulares” (ISBN – 85-904718-2-9). A partir de 2006, o Modelo Operacional parte também para o desenvolvimento final dos sistemas avançados de controle otimizante para diversos processos de beneficiamento mineral.
A partir de 2007, a MOPE começa a direcionar com base na CONCENTRAÇÃO SELETIVA os seus trabalhos de pesquisa metalúrgica, desenvolvimento de rota de processo e a otimização de operações industriais, inclusive mediante alternativas de rearranjo. A CONCENTRAÇÃO SELETIVA é uma técnica original e de grande sentido prático onde convergem todos os conceitos desenvolvidos pela MOPE ao longo destes anos e que orientam sempre para a melhor rota de processos, mínimos CAPEX e OPEX e mínima geração de rejeitos finos.
Analogia
O Modelo Operacional estabelece uma analogia entre os processos minerais e os processos químicos de transferência de massa. Objetiva responder à seguinte pergunta: “como as partículas de minério agiriam se elas fossem moléculas? “.
Conhecendo a resposta dessa pergunta, pode-se fazer tender o processo até o equilíbrio ou, na falta dele, indicar o melhor caminho para se chegar ao produto [Yovanovic, 2006]. É importante observar que o Modelo Operacional é um modelo de otimização e não de simulação, já que define o caminho ótimo do processo. Conforme [Yovanovic ET AL., 2007], o modelo leva o processo para o equilíbrio, ou senão o melhor caminho para se recuperar um produto, assim, o operador pode promover o fluxo de massa de acordo com a guia dada pelo modelo.
A principal contribuição do modelo é proporcionar uma nova concepção de modelagem e compreensão das operações unitárias de beneficiamento mineral. Na área mineral os mecanismos de ocorrência são bastante complexos; o próprio minério é muito variável, justamente naquelas propriedades que afetam diretamente o fenômeno, na forma de distúrbios de entrada (dureza, grau de liberação, etc.), o qual acontece normalmente em fases muito pouco homogêneas (rocha, polpa) e, portanto, de difícil representação em simulações matemáticas [Yovanovic, 2005].
Por fim, tem-se a abordagem baseada em conceitos de transferência de partículas, fundamento do Modelo Operacional.
Os dois livros de autoria de Alexis Yovanovic, fundamentais para compreensão do Modelo Operacional, estão disponíveis gratuitamente através dos links abaixo:
Não existe minério pobre, existe minério mal beneficiado.
Com a adoção de estratégias de Concentração Seletiva é possível reduzir drasticamente a geração de rejeitos finos, consumo de energia, água, corpos moedores, reagentes, além de produzir mais conteúdo metálico com menores custos. Os recursos minerais são mais bem aproveitados (reduzindo, por exemplo, o teor de corte na mina), impactando positivamente no negócio geral.
SAIBA MAIS