Conservadorismo é coisa do passado
Por mope
21/06/29
As pressões da agenda ESG estão causando uma ruptura no conservadorismo do setor e algumas iniciativas, principalmente na área social que tem grande potencial de gerar impacto reputacional no curto prazo, tem sido a prioridade dos grandes players, que são o alvo direto dos acionistas. Apesar do senso de urgência, sabemos que mudanças estruturais não ocorrem da noite para o dia.
A principal razão por trás da pressão no setor é indissociável dos acidentes de Mariana e Brumadinho, cujo impacto socioambiental manchou a reputação da mineração de forma duradoura. A partir de então, limpar a sua imagem passou a ser prioridade máxima. A Carta Compromisso do IBRAM, lançada em setembro de 2019, é a declaração pública de que a mineração está caminhando na direção da mudança.
No entanto, não será possível reverter as consequências das tragédias utilizando apenas o discurso como estratégia central de um problema muito mais profundo. Há um caminho longo pela frente para a mineração provar que é capaz de se tornar uma atividade sustentável. É sempre bom lembrar que para além de garantir a segurança de barragens, que é de extrema importância devido ao cenário preocupante que temos no país, reduzir a geração de rejeitos continua a ser o caminho mais adequado para assegurar a sustentabilidade no longo prazo. A mineração do presente é a chave para a mineração do futuro.
Estamos confiantes de que em algum momento o conservadorismo operacional, que se mantém preso a paradigmas, também será convidado a pensar fora da caixa, e aí fora estamos nós, aguardando para ajudar.
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Nem todos sabem o que quer dizer ESG (Environment, Social, Governance). Vale a pena descrever.
Olá Vitor, grato por seu interesse e sugestão.
Abraço
Equipe MOPENEWS