Froth Flotation – Parte Iㅤㅤㅤㅤㅤㅤ

No último editorial de julho foi discutido o lugar da inteligência humana em um mundo cada vez mais governado pela inteligência artificial. Não devemos enxergar a tecnologia como um fim em si mesma. Para não driblarmos a inteligência humana, precisamos compreender corretamente o conceito por trás do fenômeno antes de partirmos para a sua automação. Só é possível simplificar aquilo que se conhece.

Por diversos motivos, ainda nos dias de hoje é difícil sequer avaliar o desempenho metalúrgico de um simples teste de flotação de laboratório, quanto mais de uma planta industrial, que depende de inúmeras variáveis, como por exemplo, dos reagentes.

Vamos iniciar esta série sobre flotação com o mais básico: como avaliar um simples resultado experimental. Esta situação requer uma boa dose de bom senso e compreensão, pois, não é raro ouvir conclusões diferentes para um mesmo teste.

Abaixo, um exemplo para ilustrar:

A – O reagente “a” obteve 90% de recuperação, ou seja, 0,5% a mais do que o teste “b”;
B – O reagente “b” gerou maior teor no concentrado: 40% contra apenas 34% do teste “a”;
A – O minério de teste “b” tinha um teor mais alto: 1,04% contra 1,02% do teste “a”;

Qual o teor de rejeito em ambos os testes?
Quanto % de massa foi flotada em cada teste?
Qual reagente foi mais seletivo?

A MOPE apresenta a sua ferramenta: MOPETOOLS, neste caso um conjunto de programas do grupo PROFLOT. Este conjunto de ferramentas se encontra em processo de disponibilização em nuvem, visando sua distribuição para empresa mineradoras, colegas de operação/processos, estudantes, etc.

Na próxima edição do MOPENEWS apresentaremos as respostas ao exercício sugerido, utilizando as ferramentas citadas e, ainda, seguiremos avançando nesta abordagem relativa às operações de flotação.

Livro: Engenharia da Concentração de Massa por Flotação editado por Alexis Yovanovic

MOPENEWS

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *