Inteligência Humanaㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
Imagem Internet
Qual o lugar da inteligência humana em um mundo cada vez mais governado pela inteligência artificial? A MOPE convida os amigos e amigas a uma reflexão sobre este assunto, com o intuito de não nos tornarmos reféns do deslumbramento da modernidade digital e cairmos na cilada de enxergar a tecnologia como um fim em si mesma. Para não driblarmos a inteligência humana, precisamos compreender corretamente o conceito por trás do fenômeno antes de partirmos para a sua automação.
O mundo está dominado por máquinas, sistemas, “nuvens”, algoritmos, paradigmas e agendas de todo tipo. A “inteligência” que está por trás de tudo isso normalmente não tem como propósito melhorar a vida da nossa família, cidade ou nação, ou até mesmo da empresa aonde empenhamos os nossos esforços profissionais.
O mundo está dominado por máquinas, sistemas, “nuvens”, algoritmos, paradigmas e agendas multiuso de todo tipo. Profissionais da administração encontram campo fértil na mineração para aprisionar o conhecimento técnico com burocracia e dominar a direção das empresas; especialistas do campo digital desenvolvem sistemas que dizem controlar automaticamente as nossas mais complexas operações unitárias; grandes fabricantes e provedores globais sufocam a engenharia de processos e impõem uma tecnologia “estândar” para qualquer minério.
Por força do hábito, este moderno pensamento fabricado cria paradigmas “incontestes” que inibem a criatividade de quem possui conhecimento e afugentam o bom senso, transferindo responsabilidade para estratégias administrativas “de moda” e plataformas digitais de marcas de prestígio global. Na mineração, as consequências tem sido graves. Vivemos pressionados por agendas corporativas e naves-mães de tecnologia que são impostas de cima para baixo.
Com raras exceções, hoje não confiamos em nós mesmos e nem nos outros, seguindo cada qual com a sua teoria. A ideia dos outros fere a nossa vaidade e parece querer invadir o local onde escondemos nossas fraquezas. Admitimos docilmente que uma nave tecnológica global rompa essa porta e tome conta do nosso “saber”, mas lutamos bravamente, corpo a corpo, quando alguém nos convida a discutir simples conceitos sobre o tema.
A ruptura desta armadilha requer assumir algum risco, tanto de quem decide como de quem se apresenta responsavelmente com uma proposta de colaboração efetiva para a mineração. Reconhecemos que a maior parte dos casos de sucesso da MOPE tem sido devido à coragem do executivo que nos contratou, porém, temos também assumido e arriscado o nosso próprio prestígio e credibilidade a cada desafio.
A MOPE coloca à disposição a sua reconhecida experiência e conhecimento em processos minerais para somar com os nossos parceiros. Nas próximas edições do MOPENEWS, iremos entrar em detalhes sobre diversas áreas/operações onde isso pode ser colocado em prática, com aporte inicial de inteligência para trazer valor e, somente depois disso confirmado, contribuir com tecnologia suficiente para dar continuidade ao trabalho realizado junto com a equipe da usina. Corramos os nossos “riscos” pessoais, porque sem esse acordo de prestigiar a inteligência humana, o maior risco é a mineração ficar refém da burocracia e da inteligência artificial.
MOPENEWS
